A Verdade sobre o Fim

Tenho Jesus comigo. Tem certeza?

Portanto, agora nenhuma condenação há para os que ESTÃO em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Romanos 8:1

Maria, José e Jesus, já com 12 anos, foram à festa da páscoa.

Para a maioria das pessoas do tempo de Cristo, observar essa festa era apenas uma formalidade.

Mas Jesus, no templo, foi ensinando por Deus. O que recebeu, começou imediatamente a compartilhar.

Enquanto isso, José e Maria estavam em grande perplexidade e aflição.

Quando partiram de Jerusalém, ao findar a festa, perderam Jesus de vista e não sabiam que ficou para trás. No dia seguinte, ao misturarem-se com os adoradores no templo, uma voz conhecida chamou a atenção deles.

Na escola dos rabis, encontraram Jesus. Ainda que se alegrassem, não puderam esquecer seu desgosto e ansiedade.

Estando novamente Jesus com eles, disse a mãe, em palavras que envolviam  reprovação: “Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que Teu pai e eu ansiosos Te procurávamos.”

“Por que é que Me procuráveis? Não sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai?” Lucas 2:48, 49.

Jesus estava cumprindo a obra para a qual veio a este mundo; mas José e Maria haviam negligenciado a deles.

Grande honra conferiu Deus em confiar a eles Seu Filho.

Mas, por um dia inteiro tinham perdido de vista  a quem não deviam ter esquecido nem por um momento.

E, ao ser aliviada a ansiedade, não se censuraram a si mesmos, mas jogaram sobre Ele a culpa.

Jesus porém queria levar Maria e José a fixar a mente nas coisas celestiais e nas profecias que indicavam sua morte e ressurreição.

Como Jesus estivera separado dela, e por três dias O procurou aflita, assim, quando fosse oferecido pelos pecados do mundo, estaria  perdido para ela três dias.

E ao ressurgir Ele do sepulcro, sua tristeza se transformaria outra vez em júbilo.

Mas quão melhor teria ela suportado a angústia da morte do Filho, se houvesse compreendido as Escrituras para as quais Ele lhe procurava agora levar os pensamentos dela!

Se José e Maria houvessem firmado a mente em Deus, mediante meditação e oração, teriam avaliado a santidade do depósito que foi a eles confiado, e não teriam perdido de vista a Jesus.

Pela negligência de um dia perderam o Salvador; levaram no entanto, três dias de ansiosas buscas para encontrá-Lo novamente.

O mesmo quanto a nós; por conversas ociosas, por maledicência ou negligência da oração, podemos perder num dia a presença do Salvador, e talvez leve muitos dias de dolorosa busca achá-Lo novamente, e reconquistar a paz que perdemos.

E o mesmo formalismo encontrado na festa da páscoa que havia perdido o seu significado para os que dela participavam, vemos hoje nos cultos que se fazem.

Não se tem idéia da reverência e do que significa um verdadeiro culto a Deus.

Muitos assistem a cultos e são refrigerados e confortados pela Palavra de Deus; mas devido à negligência da meditação, vigilância e orações, perdem a bênção, sentindo-se mais vazios do que antes de a receberem.

Na maioria dos cultos, cantos estridentes com letras e músicas mundanas, embora com aparência cristãs, mas completamente sem sentido, somente fazem nos afastar de Deus e de Cristo.

A palavra de Deus que deveria ser o momento mais precioso do culto, tem, quando muito, 20 ou 30 minutos, e é invariavelmente lida apenas, e nas raras vezes que é explicada, é feita de forma equivocada e sem profundidade, e as pessoas não são alimentadas corretamente, voltando aos lares pior do que quando lá chegaram, ainda que imaginem, por um estado de sentimento, sentirem-se melhor.

Imediatamente após o culto as pessoas começam a conversar sobre frivolidades e coisas mundanas, esquecendo imediatamente da palavra que ouviram, quando deveriam em silêncio voltar aos lares, meditando no que ouviram.

Em nossas relações uns com os outros, devemos estar atentos para não perder a Jesus, continuando o caminho ao lar e em nossas vidas, sem perceber que Ele não Se acha mais conosco.

Quando nos absorvemos em coisas mundanas, de maneira que não temos um pensamento para Aquele em quem se concentra nossa esperança de vida eterna, nos separamos de Jesus e dos anjos celestiais.

Esses santos seres não podem permanecer onde a presença do Salvador não é desejada, e Sua ausência não é sentida.

Esta é a razão porque tantas vezes há desânimo entre os seguidores de Cristo.

Sentem freqüentemente que Deus os trata duramente.  Não vêem que a falta está com eles mesmos.

Separando-se de Jesus, afugentaram a luz da Sua presença.

Faria muito bem para nós passar diariamente pelo menos uma hora refletindo sobre a vida de Jesus.

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