A Verdade sobre o Fim

Nosso Pai. Acusado e esquecido.

Alguns anos atrás, pouco tempo após meu batismo, alguém me perguntou porque nas igrejas evangélicas não se falava de Deus.

Por que, me perguntava ele, fala-se de Cristo e do Espírito Santo mas não se fala de Deus?

Na época aquilo me pareceu fora de propósito, afinal, Cristo o representa, e o Espírito santo também, pensava eu e então?...

Um dia, me deparei com um livro, "O clone de Cristo" e o li. O livro conta detalhes muito interessantes sobre profecias, mas no final, e apenas no final, quando já cativou completamente você, aparece o veneno da serpente.

Diz o livro, em outras palavras. "Jeová é um Deus sanguinário que ama sangue, e foi por isso que ele pediu que se matassem tantos cordeiros.", e arremata dizendo que Jesus na terra percebeu que Deus era um tirano e por isso finalmente Deus fez com que o matassem para que Ele voltasse para o céu".

Este texto na verdade, apenas demonstra o que muitos cristãos já sabem, mas visto de uma forma talvez um pouco mais clara.

Satanás assumindo sua acusação, fazendo de Deus um tirano, que foi seu propósito no céu, e é seu propósito na terra.

...porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite. Apocalipse 12:10

Não podendo mais acusar a Deus no céu, já que de lá foi expulso, traz esta acusação à terra, e acusa a Deus e aos seus filhos aqui.

Mas, e nós, que nos denominamos cristãos, podemos de alguma forma estar incorrendo em erro similar, mesmo  sem o saber?

SIM. COM CERTEZA ESTAMOS.

Claro que a esmagadora maioria faz isso sem perceber.

ACUSADO. Desde que nascemos, somos ensinados. "Cuidado. Deus castiga". Embora a bíblia não apenas demonstre, MAS PROVE que Deus é amor, crescemos com a idéia de um Deus que somente castiga.

O Deus que a esmagadora maioria dos membros das igrejas hoje acreditam, é o Deus católico, que criou um inferno que está sempre a arder em fogo, e se você por alguma razão não fizer as coisas direito, ou se não aceitar a Cristo, vai queimar por toda a eternidade, enquanto este Deus e os "salvos" estarão olhando e se regozijando com alegria para os que sofrem sem nenhuma chance de alívio.

E quando tentamos mostrar aos "crentes" que isso é absurdo, a resposta é: Deus é amor, mas também é justiça.

Sim, é justiça, mas não há nada de justo em alguém, ainda que seja o pior dos elementos, viver 70 ou 100 anos, e depois ter que queimar por toda a eternidade.

Justo então, talvez seria que ele queimasse tanto tempo quanto viveu, mas aí haveria outro problema. Pelo menos até os 12 anos, biblicamente, você não é considerado responsável por seus atos, e aí teria que se "descontar" isso, etc, etc, etc.

Não estamos aqui tratando da questão do inferno bíblico, o correto, pois ele existe, mas longe de mostrar a tirania de Deus, mostra Sua misericórdia, em finalmente destruir o pecado e os pecadores que preferiram agarrar-se ao pecado, sendo destruídos juntamente.

Assim, nosso Deus é acusado de uma tirania e crueldade, que nem nós, pais humanos e pecadores teríamos a coragem de ter com nossos filhos.

Sim, porque pergunto a você pai ou mãe que lê esta matéria. QUE PECADO SEU FILHO OU FILHA TERIA QUE COMETER PARA QUE VOCÊ ACENDESSE UMA FOGUEIRA E O DEIXASSE ALI QUEIMANDO SEQUER POR UMA VIDA?

Pecadores e maus como somos, não fazemos isso, mas queremos dizer que Nosso Pai que é amor e que é perfeito, faz?

Mas Deus PROVA o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5:8.

Este Deus de amor, DEU, não emprestou, DEU Seu Filho a todos nós, que fazendo-se como um de nós, sofrendo como um de nós, morreu POR todos nós.

E este Deus, este Pai de amor, sofria ao ver seu Filho passando por tudo isso, mas não podia intervir, porque era o único meio pelo qual poderíamos ser salvos.

Quando entendermos como este Pai sofreu e sofre, quando entendermos como nos ama, quando entendermos que longe de nos acusar, Ele espera ansioso, dia a dia a nossa volta, o nosso falar com Ele, o nosso ouví-lo, vamos de fato adorá-lo.

É impossível conhecer a este Deus e não amá-lo. O problema é que nos apresentaram um Deus mau, muito diferente daquele Pai da parábola do filho pródigo, que "ao longe avistou o seu Filho, o abraçou e o beijou", e por isso somos incapazes de amá-lo.

«Nós o amamos, porque ELE NOS AMOU PRIMEIRO", mas se não consigo ver como Ele me amou e me ama, não tenho como amá-lo.

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