A Verdade sobre o Fim

SANTUÁRIO CELESTIAL.

Quando Deus retirou Israel do Egito resolveu apresentar o plano da salvação de maneira completa. Acrescentou novos detalhes ao mero sacrifício de cordeiros. Moisés deveria construir um santuário e Deus lhe mostrou uma planta.

Esse modelo era uma cópia simples do santuário que existe no céu, que o Senhor construiu e não um ser humano. O santuário terrestre tinha 3 partes: a parte externa ou átrio onde eram feitos os sacrifícios de animais, o lugar santo e o lugar santíssimo.

Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou. Hebreus 8:5.

(Jesus) Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. Hebreus 8:2

O Pátio Externo

1. No Pátio externo o pecador trazia uma animal sem defeito (que simbolizava o sacrifício de Cristo e confessava seus pecados sobre sua cabeça).

Depois disso tinha que matá-lo, degolando-o com uma faca. O sacerdote pegava uma bacia de prata e coletava um pouco do sangue do cordeirinho. O resto da carne era queimada.

Enquanto a carne gordurosa era queimada (O Sacerdote poderia guardar a carne sem gordura para se alimentar, caso desejasse), o sacerdote se banhava na pia antes de entrar com a bacia de sangue no Santuário.

2. O Primeiro Compartimento: O Lugar Santo.

No lugar santo se encontrava a mesa de pães, o castiçal e o altar de incenso. Quando o sacerdote entrava com a bacia de sangue no primeiro compartimento do santuário espirrava o sangue 7 vezes no altar de incenso, perto da segunda cortina.

Os pecados individuais do povo eram transferidos simbolicamente para o santuário. Isso acontecia pelo menos 2 vezes por dia durante 1 ano inteiro! O sangue salpicava a cortina que dividia o primeiro do segundo compartimento e não podia ser lavada. O Sacerdote JAMAIS entrava no SEGUNDO compartimento. Isso era feito apenas uma vez por ano.

3. O Segundo Compartimento (O Lugar Santíssimo).

No Lugar Santíssimo ficava a ARCA DA ALIANÇA. Dentro dela estavam os 10 mandamentos recebidos no Monte Sinai. Uma luz sobrenatural irradiava sobre a arca, demonstrando a presença de Deus.

O Sumo Sacerdote só entrava no Santíssimo uma vez por ano quando chegava até a presença de Deus, diante da arca da aliança e esparramava o sangue do cordeiro por cima da tampa da arca (o propiciatório).

Nesse dia os pecados do ano inteiro eram expiados (chamado Yon Kippur judaico) e a cortina encharcada de sangue que dividia os compartimentos era retirada e colocada uma nova. Esse dia era considerado o dia de julgamento quando a nação ficava livre de seus pecados.

A Bíblia diz que quando Jesus morreu na cruz, os símbolos do santuário terrestre se cumpriram. Então para Deus demonstrar que o serviço do Santuário terrestre deveria cessar, rasgou a cortina que dividia o lugar santo do santíssimo (Leia Mateus 27:50-51):

A existência de um tabernáculo no céu é indiscutível à luz bíblica. Moisés fez o santuário terrestre segundo o modelo que lhe foi mostrado. Paulo declara que aquele modelo era baseado no verdadeiro santuário que está no Céu de acordo com os versículos acima de hebreus 8:2,5. E João testifica de que o viu no Céu, inclusive com uma arca da aliança original.

E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva.
Apocalipse 11:19

O Santuário Terrestre, construído por Moisés de acordo com o modelo que lhe foi mostrado no monte, por ordem de Deus, era uma “alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios”.

Os seus dois lugares santos eram “figuras das coisas que estão no Céu”. Jesus Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, subiu aos Céus e se tornou “ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem”.

A Bíblia declara expressamente que “Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus”.

Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço; Hebreus 9:9

De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;
Hebreus 9:23-24

O santuário do Céu, no qual Jesus passou a ministrar em nosso favor, é o grande original, de que o santuário terrestre construído por Moisés foi uma cópia. Assim como no santuário terrestre havia dois compartimentos, o santo e o santíssimo, existem dois lugares santos no santuário celestial.

A arca contendo a lei de Deus, o altar de incenso e outros instrumentos, que se encontravam no santuário de baixo, também têm sua parte correspondente no santuário de cima. (O santuário terrestre) e o Anti-Típico ( o celestial) se encontraram perfeitamente.

Em santa visão, foi permitido ao apóstolo João penetrar no Céu, e ele contemplou Jesus entre o castiçal e o altar de incenso que fica no Lugar Santo conforme relata em Apocalipse 1:12-18. Primeiro compartimento.

Novamente, contemplando os eventos finais da história desse planeta João vê “abrindo-se no céu o templo de Deus“, e dessa forma contempla também “a arca do Seu concerto”, no Lugar Santíssimo. Segundo compartimento.

Na Arca da Aliança celeste, anjos verdadeiros velam o Trono de Deus .

A Purificação do Santuário
Como antigamente os pecados do povo eram transferidos, em figura, para o santuário terrestre mediante o sangue da oferta pelo pecado, assim nossos pecados são, de fato, transferidos para o santuário celestial, mediante o sangue de Cristo.

E como a purificação típica do santuário terrestre se efetuava mediante a remoção dos pecados pelos quais se poluíra, consequentemente, a real purificação do santuário celeste deve efetuar-se pela remoção, ou APAGAMENTO, dos pecados que ali estão registrados.

Isso necessita um exame dos livros de registro para determinar quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de Sua expiação. A purificação do santuário, portanto, envolve uma obra de juízo investigativo, pois na volta de Cristo, ELE entregará o galardão e a coroa dos salvos, nada a mais poderá ser feito.

Cristo deveria fazer o mesmo trabalho no santuário celestial. Ele foi simbolicamente o cordeiro morto no pátio e agora é nosso único sacerdote. Assim, ele entrou com (sua Ascenção no ano 31) no lugar Santo. Ali, fazia o ofício de advogado, salvando a todos os que se refugiassem nele.

Mas em determinado momento da história ele deveria começar o julgamento final da raça humana. Ao contrário do entendimento leigo, o julgamento não se dá após a sua segunda vinda, mas antes, porque na segunda vinda é dada somente a sentença! As 7 pragas que acontecem meses antes da segunda vinda, já fazem parte da sentença.

A Bíblia declara que Jesus ficou 18 séculos (do ano 31 até 22/10/1844) intercedendo em nosso favor fazendo o serviço tipificado no Lugar Santo. Após este período ele veio fazer o serviço tipificado pelo Lugar Santíssimo.

O Processo de conhecimento ou juízo de investigação ou Juízo Pré-Advento, começou em 22 de Outubro de 1844 conforme é explicado no primeiro post sobre as 2 grandes profecias Bíblicas: As 70 SEMANAS, e as 2300 TARDES E MANHÃS de Daniel capítulos 8 e 9.

Assim, após 1844 Cristo não faz apenas o trabalho de advogado, mas o de Juíz! Nesse julgamento celeste somente passa pelas mãos de Cristo o caso dos filhos de Deus. Começa desde Adão e Eva até chegar a época presente, dos vivos.

Por exemplo: o caso de Abel é examinado, mas o de Caim não, já que negou Deus abertamente. Seguindo 4000 mil anos no futuro, o caso de Pedro é examinado, mas o de Pilatos, Judas ou Herodes não passa pelas mãos de Cristo, pois eles morreram sem advogado e portanto estão literalmente condenados. Dessa forma, quando terminar o juízo dos santos vivos, Cristo retornará!

A expiação de acordo com o modelo mostrado a Moisés em Êxodo e confirmado no livro de Hebreus, não termina na Cruz. Ela prossegue no santuário celestial, onde é feita a intercessão contínua, especialmente após 1844, quando começou o Juízo Pré-advento (Yom Kipur).

Pense nisso ...
DEUS ABENÇOE ...

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