A Verdade sobre o Fim

Justificação pela fé

A Justificação é um conceito bíblico presente no entendimento cristão que trata da condição do ser humano em relação à justiça de Deus.

A "Justificação pela fé", também conhecida como sola fide, é um dos conceitos basilares do luteranismo e de todas as denominações cristãs que advém da Reforma Protestante.

Pode-se dizer que esse conceito religioso foi um dos catalisadores da Reforma.

Lutero inspirou-se na afirmação do apóstolo Paulo de que "o justo viverá pela fé" (Romanos 1:17), contrariando assim a afirmação da Igreja Católica que defendia que à fé se devia acrescentar as boas obras a fim de se poder alcançar a salvação.

Sem dúvida a reforma foi o começo do resgate que Deus fez de sua verdadeira palavra tanto tempo combatida no período profético de hegemonia da besta (papado) na inquisição, de 538 a 1798, nossa era.

Romanos 3.22 " (....) isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem, porque não há diferença".

Na Carta aos Romanos, exatamente neste versículo, é mostrada a revelação da verdadeira justiça de Deus, a justificação pela fé.

Até este momento, Paulo teve o cuidado de demonstrar que tanto o judeu como o gentio estavam em situação de igualdade, ou seja, todos pecaram.

A "iustitia infusa”(justiça infundida) católica que confiava nas obras, procissões, relíquias santas, e outras como um meio de alcançar o favor de Deus, era inadmissível para os Protestantes.

Os protestantes acreditam que a graça era imputada, de forma livre, que era e é um favor imerecido, e esta é a imputação da justiça de Cristo a nós.

A imputação era o coração e a essência da justificação que se encontra fora do homem, e somente em Cristo.

Não poderia haver o aspecto forense (julgamento) da justificação sem a imputação da justiça de Cristo.

A doutrina da imputação da justiça de Cristo é coirmã da doutrina da justificação, sendo estes dois conceitos inseparáveis.

Novamente contra os ensinos do catolicismo, os protestantes afirmavam uma justiça que vem de fora deles, uma justitia externa, vinda da imputação da justiça de Cristo.

A justiça de Cristo, portanto, é ensinada como sendo imputada ao pecador.

A justificação do ímpio vem de fora dele, iustitia extra nos, procedendo da justiça de Cristo.

A fé não é a base para a justificação, mas simplesmente o meio, o órgão de apropriação, ou o instrumento dela.

Pela fé somente o pecador toma posse da graça e de todas as bênçãos da justificação.

A própria igreja que recebe o nome do difusor mais conhecido da justificação pela fé, a Luterana, tendo em seu “fundador”, Lutero um combatente do evangelho que lutou contra a besta, se juntam novamente, não só contra a justificação pela fé verdadeira, mas contra todos os pilares da fé que destroem o nome de Cristo e Sua doutrina, através da chamada unidade na diversidade (ecumenismo).

Vemos hoje igrejas não mais conseguindo discernir a verdadeira justiça pela fé, caindo em uma pseudo graça, onde tudo se pode fazer, dizendo: “não preciso me santificar e muito menos identificar o pecado através da lei, não preciso da lei estou na graça, ou escolhem o mandamento ou mandamentos que querem guardar ".

Da mesma forma os protestantes que julgam ter recebido a verdade, que dizem ser o povo escolhido de Deus para este tempo, aqueles que deveriam levantar o estandarte da verdade, que receberam a luz da recuperação da lei através das três mensagens angélicas, hoje negam a mensagem que faria a história ser diferente dada por Waggoner e Jones em 1888, mensagem esta que traz a realidade da condição de todas que se dizem abastadas, mas que em realidade estão cegas, miseráveis pobres e nus, em Laodicéia. (condição de mornidão).

Sendo através da graça barata ou da justificação pelas obras, Satanás consegue tirar de todas as igrejas a verdadeira justificação pela fé, aquela que tem base Naquele que morreu por nós, onde somos transformados por Ele e com Ele movidos pelo Seu espírito.

Pela fé e somente por ela o pecador toma posse de todas as bênçãos da justificação e da santificação.

Não tenho que apenas mudar, preciso nascer de novo, e ao perceber que apesar de pecador, Deus me ama, ao perceber que livremente me oferece os méritos de Cristo e Sua justiça para livrar-me da condenação que mereco (o salário do pecado é a morte) eu sou transformado como resultado desta justiça que me é imputada (gerando um novo coração, ou uma nova mente que é grata por este maravilhoso presente, e opera em mim o desejo de obedecer) , e sou santificado gradualmente, à medida que recebo a justiça comunicada (que me transforma dia a dia, tornando-me obediente cada vez mais) mediante a fé.

Assim, enquanto o catolicismo, o espiritismo e outras, ensinam que as obras são o meio para se alcançar a justiça de Deus, ou uma "evolução espiritual" e que nossas obras tem méritos no tocante à salvação, o verdadeiro evangelho ensina o contrário, ou seja, que a justiça de Deus é que é o meio para levar-nos às boas obras, e esta justiça só pode ser encontrada em Cristo.

Pense nisso .....

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